Outros Selantes

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Geral
Podem ser utilizados dois métodos na união de superfícies: fixação mecânica (com pregos ou parafusos) ou através da colagem. No caso da colagem, existem também dois tipos distintos: colas rígidas e colas flexíveis ou elásticas. As colas flexíveis e elásticas têm vindo a sofrer importantes desenvolvimentos nos últimos anos, não apenas no volume de vendas mas também no crescimento da variedade de produtos existentes que possibilitam uma enorme variedade de aplicações.

Colagem flexível vs. Fixação mecânica
Antes de mais nada devemos questionar por que devemos optar por uma colagem flexível em vez da fixação mecânica. Existem várias respostas que o justificam:

Previne a corrosão
Previne a acumulação de pó e sujidade
Previne danos e estragos
Previne a transmissão de som
Previne vibrações provocadas pelo ruído
Absorve as diferenças dos níveis de dilatação dos materiais
Permite uma melhor distribuição da carga
Possibilidade de reparação
Redução do custo de mão-de-obra

Todos estes aspetos contribuem para esclarecer a evidência de que uma fixação por meio de colas flexíveis apresenta significativas vantagens quando comparada com a fixação mecânica. Claro que, no caso das superfícies não se encontrarem devidamente limpas e secas, a fixação por colagem flexível poderá ter desvantagens ou ser até desaconselhada. A escolha do método de fixação deve ser sempre tomada após ponderar devidamente os prós e os contras.

Características das colas flexíveis
A Den Braven enuncia as características chave das colas flexíveis que podem ajudar na escolha do produto e do tipo de aplicação. O site da Den Braven disponibiliza uma ferramenta que permite encontrar o produto adequado à aplicação pretendida. Consulte por favor o link TOOL: FERRAMENTA DE BUSCA para encontrar a melhor solução:

1 Componente
Cura pelo contacto com a humidade
Formação de película entre 5 e 15 minutos
Velocidade de cura compreendida entre 1 e 5 mm por cada 24 horas
Flexibilidade
Espetro de aderência alargado

Tecnologias tradicionais
Durante muito tempo as colas flexíveis foram de base poliuretano. Ultimamente, as colas híbridas começaram a ganhar terreno. Existem dois tipos de tecnologia híbrida: a tecnologia SPUR (Silylated Urethane) e a tecnologia MS (Silylated Polyether). Ambas as tecnologias híbridas possuem muito poucas diferenças entre si e, em geral, estes produtos são reconhecidos no mercado por serem fornecidos em embalagens plásticas e não em cartuchos de alumínio, tal qual os tradicionais cola e veda de poliuretano. As vantagens dos híbridos relativamente aos poliuretanos são:

Produtos amigos do ambiente
Melhor performance em termos de elasticidade e durabilidade
Melhor resistência aos raios UV
A inexistência de isocianatos evita o fenómeno do aparecimento de bolhas, frequente nos poliuretanos
Rótulo isento de simbologia de perigo

Como aplicar as colas
A Den Braven recomenda sempre a realização de testes prévios antes de iniciar a aplicação. Deve sempre assegurar-se que as superfícies a colar estão cuidadosamente limpas e secas. Se necessário, desengordurar uniformemente toda a superfície. Geralmente não se deve lixar previamente a superfície já que, em muitos casos, a cola é demasiado espessa (tixotrópica) para conseguir penetrar e preencher eventuais irregularidades causadas por esse processo.

A cola deve ser aplicada em cordão com 8mm de diâmetro. No caso de superfícies de maior dimensão, será necessária a aplicação de mais cordões de cola, com uma distância compreendida entre 10 e 40cm entre cordões. Sempre que sejam expectáveis deformações causadas pelo movimento das superfícies, é recomendado que a espessura da cola seja de aproximadamente 3mm. Para isso, aconselha-se a utilização de uma fita adesiva de dupla face com 3 mm de espessura, por forma a garantir a correta espessura do adesivo.

Assim que seja aplicada a cola numa das superfícies, podem unir-se ambas as superfícies a colar. Não é necessário esperar algum tempo para unir ambas as superfícies, tal como acontece com alguns tipos de colas (ex: colas de contacto). É inclusivamente recomendado que a junção das superfícies seja feita o mais rápido possível, antes do início da formação de película do adesivo flexível. Após a junção das superfícies não se deve exercer de imediato pressão sobre ambas. Antes disso, devemos assegurar-nos que ambas as superfícies estão corretamente posicionadas e, se tal não acontecer, devemos colocá-las na posição correta. Após o correto posicionamento, podemos então exercer pressão em toda a extensão da área a colar, assegurando o contacto total entre ambas as superfícies.

Devido ao processo de cura pela reação com a humidade do ar, a secagem total da cola poderá demorar algum tempo. O vapor de água existente no ar iniciará o processo de cura. Este processo é relativamente lento. O adesivo flexível tem uma cura de poucos milímetros por cada 24 horas. No caso de aplicações em que o adesivo tenha menos contacto com a humidade existente no ar, o processo de cura será ainda mais lento. Para evitar que isto aconteça, em vez de se aplicar a cola em toda a superfície, deve fazer-se a aplicação por cordão de forma a continuar a permitir a ventilação da superfície e o consequente processo de cura.